Cores e memórias afetivas
- Arquitetura Siciliano
- 30 de nov. de 2024
- 2 min de leitura
As cores têm um poder único de evocar memórias e despertar emoções profundas. Elas não apenas moldam o ambiente ao nosso redor, mas também atuam como um gatilho para lembranças e sensações que carregamos ao longo da vida. É por isso que, ao escolher cores para um espaço, muitas vezes somos guiados não apenas por tendências ou estética, mas também por histórias pessoais.
Por exemplo, os tons pastel – como o rosa claro, o azul bebê e o verde menta – podem remeter a momentos de ternura e acolhimento.

Para alguém, esses tons podem lembrar o quarto da infância, a casa dos avós ou até mesmo momentos felizes de brincadeiras sob o céu de primavera. Incorporá-los em um ambiente pode ser uma forma de resgatar essas memórias e trazer uma sensação reconfortante de nostalgia.
Da mesma forma, uma pessoa pode optar por um tom específico de amarelo que a lembra da cozinha ensolarada de sua mãe, onde passava as manhãs na infância. Ou talvez o verde-oliva traga à mente as férias na serra, cercadas por paisagens naturais que evocavam paz e introspecção.
Essas conexões emocionais transformam cores em mais do que uma escolha estética; elas se tornam uma ponte entre o passado e o presente. Escolher uma paleta de cores baseada em memórias queridas não só personaliza o ambiente, mas também cria um espaço que abraça quem vive nele, conectando-o às suas raízes e às suas experiências.
Dica Prática: Ao projetar um espaço, pense em quais sensações você deseja trazer para ele. Reflita sobre suas memórias mais felizes e como as cores que as cercavam podem ser incorporadas. Seja através de uma parede pintada, de um objeto decorativo ou de um tecido específico, as cores que carregam história também trazem alma para o ambiente.







Comentários